Quem são os arquivistas?

Arquivistas são profissionais com formação de nível superior em Arquivologia, dedicados à organizar, planejar, gerenciar e disponibilizar documentos e informações arquivísticas.

Arquivistas exercem uma função que se inicia desde o momento da produção documental e se estende até sua destinação final, sendo dotados de conhecimentos para realizar as atividades de classificação, avaliação, arranjo, descrição, preservação e difusão de acervos arquivísticos.

O campo de atuação dos arquivistas é amplo, já que os profissionais são necessários em quaisquer entidades pública ou privada – que, em decorrência de suas atividades, produza ou receba documentos em qualquer que seja o suporte, seja ele físico, eletrônico ou virtual.

Na atual sociedade do conhecimento, o arquivista tanto exerce uma função social, ao disponibilizar o acesso à informação e ao patrimônio documental, garantindo assim ao cidadão a defesa de seus direitos e à memória, como também uma função estratégica nas organizações que se utilizam das informações em seu poder para tomadas de decisões.

Trata-se, portanto, de uma profissão que encontra-se em ascensão, com diversificado mercado de trabalho: arquivos administrativos; arquivos especializados (médicos, jurídicos, de engenharia, de arquitetura, etc.); arquivos históricos; arquivos pessoais; centros de documentação e memória; consultorias arquivísticas; serviços de gestão documental; gestão da qualidade; cursos de Arquivologia, como docente; etc.

 

Regulamentação e exercício da profissão

A profissão de arquivista, juntamente com a de Técnico de Arquivo, é regulamentada pela Lei nº 6.546, de 4 de julho de 1978, regulamentada pelo Decreto nº 82.590, de 6 de novembro de 1978, que determinam que o exercício da profissão de arquivista só é permitido aos que possuem curso superior em Arquivologia e registro na Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE, antiga DRT) do Ministério do Trabalho e Emprego.


Dia do Arquivista

No Brasil, o Dia do Arquivista é celebrado em 20 de outubro. A data foi escolhida no início dos anos 70 em razão de em 20 de outubro de 1823, o Deputado Pedro de Araújo Lima, futuro Marquês de Olinda, ter apresentado na Assembleia Constituinte a inclusão da existência de um Arquivo Público (atual Arquivo Nacional) no projeto da primeira constituição brasileira. Na Constituição do Império do Brasil de 1824, outorgada por Dom Pedro I, em seu Art. 70 constava que “Assignada a Lei pelo Imperador, referendada pelo Secretario de Estado competente, e sellada com o Sello do Imperio, se guardará o original no Archivo Publico […]”

Fonte: Associação dos Arquivistas do Estado do Rio de Janeiro (AAERJ)