Iniciamos na segunda semana de julho a Série AARS Depoimentos: Arquivos na pandemia. Hoje publicamos o vigésimo sétimo depoimento.
A associada Letícia de Freitas Gaiardo relata o impacto da pandemia da Covid-19 no seu trabalho arquivístico.
Os depoimentos são publicados às quintas-feiras no site da AARS.
Letícia de Freitas Gaiardo
Acadêmica de Arquivologia UFSM.
Santa Maria, RS.
Associado n. 545 da AARS
1. Qual o seu local de trabalho como arquivista?
Trabalho como bolsista no Projeto Descrição e Digitalização do Arquivo Fotográfico da UFSM: difusão no ICA-Atom.2. Quais atividades desenvolvia antes da pandemia?
Digitalização de negativos fotográficos, descrição de fotografias no Fonte (ICA-Atom da UFSM) e atendimento à pesquisa.3. A pandemia mudou a sua rotina de trabalho? Se sim, conte-nos o que mudou.
Minhas atividades como bolsista consistem basicamente na digitalização e descrição de negativos fotográficos do acervo histórico da UFSM. A atividade de digitalização é algo que mudou, pois a atividade presencial agora é restrita a algumas vezes por semana e para poder realizar esta atividade é necessário o uso de um escaner profissional. Já a descrição é algo que eu posso fazer de casa e que antes eu fazia sempre na UFSM. Mas por ser uma atividade que eu faço a partir de um navegador da internet, é possível fazer isso remotamente.4. Depois que a pandemia passar, como será a volta ao trabalho? Que rotinas pretende retomar e quais manterá?
Acredito que a pandemia trouxe para a nossa profissão, assim como para várias outras, a noção de que tem muito trabalho que poderíamos realizar remotamente. Se isso é algo bom ou ruim, ainda não sei. Mas acho que após a pandemia eu quero voltar a trabalhar apenas presencialmente. A mistura da rotina de trabalho com a rotina da casa é algo que foi bem complicado para mim, ainda não me adaptei muito bem. E, além disso, gosto muito do contato com os colegas de trabalho e as trocas de experiência que acontecem presencialmente.