Iniciamos na segunda semana de julho a Série AARS Depoimentos: Arquivos na pandemia. Hoje publicamos o vigésimo sexto depoimento.
A associada Tassiara Jaqueline Fanck Kich relata o impacto da pandemia da Covid-19 no seu trabalho arquivístico.
Os depoimentos são publicados às quintas-feiras no site da AARS.
Tassiara Jaqueline Fanck Kich
Arquivista Justiça Federal
Porto Alegre, RS.
Associado n. 267 da AARS
1. Qual o seu local de trabalho como arquivista?
Atuo no Núcleo de Documentação e Memória da Justiça Federal do Rio Grande do Sul. O Núcleo abriga as atividades de arquivo, biblioteca e memorial do órgão. Desde março/2018 estou na função de diretora do referido Núcleo.2. Quais atividades desenvolvia antes da pandemia?
Planejamento e coordenação das seguintes atividades: arquivamento, desarquivamento e rearquivamento de documentos, digitalização de processos judiciais físicos, reparo de documentos físicos históricos, avaliação e eliminação de documentos, descrição, difusão e preservação do acervo, realização de exposições.3. A pandemia mudou a sua rotina de trabalho? Se sim, conte-nos o que mudou.
Inicialmente, a necessidade de isolamento impediu o desenvolvimento das atividades que requerem o manuseio de documentos físicos, mantendo-se apenas o desarquivamento em casos urgentes. Nesse momento, à distância, foi possível realizar o planejamento de várias atividades e realizar exposições virtuais do acervo. Num segundo momento, parte das atividades presenciais foram retomadas e assim seguem no momento atual.4. Depois que a pandemia passar, como será a volta ao trabalho? Que rotinas pretende retomar e quais manterá?
A volta ao trabalho presencial já ocorreu, com todas as medidas cautelares necessárias à preservação da saúde. Quando a pandemia passar, teremos a equipe completa para o desenvolvimento das atividades, com destaque para a avaliação dos documentos. Penso que rotinas que serão mantidas após a pandemia são exposições e ações virtuais para difusão do acervo, bem como algumas reuniões virtuais das equipes.